Fotografia

Criança "adulta" lá estará

Eu vou lá estar... Eu la estive... Eu estou aqui... Eu aqui quero ficar. Houve uma pessoa muito próxima de mim que me incentivou a criar este blog. Eu nunca pensei aqui estar. Estive sempre la. Nasci num meio social, espacial calmo, e harmonioso. Num país onde os lagos enchiam presenças constantes de crianças puras, verdadeiras, a sorrir por la estar. Os jardins bipulares pelas estações do ano, embora pintados por cores cromáticas abondantes suaves como o branco, (a neve que cobria a relva), o verde (dava a mão às folhas que se atreviam a voar), e o azul bebé (que chorava por não ter peixinhos a nadar). Ora, foi e será um lugar meu, onde la estive, onde as minhas memórias num gesto rápido, fechando os olhos me levam a divigar e abrindo as portas para eu ainda la estar... Contudo, estou aqui... Não me arrependo, também não tive culpa por ainda aqui estar. Teve sim, influências da pessoa (as), que me incentivaram por ainda aqui estar, por aqui ficar e por ainda la ficar por breves e lapices de memórias únicas. Criança eu la estive, adolcente "criança" aqui estou, "criança" adulta aqui quero ficar. Criança "adulta" la estará.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Espelho de água




Estando lá fora a chover, e mesmo que a chuva me dê a possivel probabilidade de que é fria,  refugio-me do céu. Onde? Oh... É segredo! Nunca ouviste dizer: "guarda um segredo meu?" Queres saber um segredo meu? Eu adoro andar à chuva, adoro tocar-lhe com todos os sentidos imaginários que pessuo. Ora, andar... Ando com os pés no chão, embora ande muitas das vezes com a cabeça na lua. Fixo o olhar em direcçao a terra, observo o reflexo do céu num espelho de água uno. Aproximo-me um pouco mais, visualmente retenho uma imagem um pouco disturçida... Delicadamente toco-lhe para não feri-la. Tenho receio de magoa-la, já reparaste? Tantei falar, mas "ela" não me correspondeu. Ouvi-la?!  Hum... Vozes me envolveram logo profundamente. Coisa tão simples como somente conversar contigo, deixar-nos envolver como a chuva envolve o cheiro da poeira na terra batida. Levanto-me lentamente sozinha, num gesto junto as minhas mãos, fecho os olhos no momento... Não tenho consciencia do momento, mas lembro-me do tempo que nos separa desde o momento passado. Quando falo contigo fazes dos momentos serem únicos. Embora, não consiga ver a tua imagem defenida e real, consigo pré-defini-la interiormente o reflexo puro do teu corpo na alma reflectida no espelho de água.
Já reparaste que me fazes feliz?
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