Procurei por tudo, que era "comum"

Procurei-te na ansia de te conhecer,

Reconhecer...

Num amplo espaço místico, luminoso não te reconheci!

Não te vi...

Procurei por tudo, que era "comum".

O comum, não o vi, não pude reconhcer, não o conheço!

Asseguro-te que não me és comum...

                                                                                   

"Acorda!"

 Qual é a sensação de viver no escuro eterno? Sabes Tu?

Acordas todos os dias durante a noite, e sabes que algo esta de mal contigo...

Acordas sobressaltado; o coração bate a um ritmo previsivelmente acelerado... Porquê?

Os cobertores envolvem-te; embora te sintas protegido a respiração dificulta-te...

Adormeces outra vez...

Inconscientemente o tempo vai passando por Ti; sentes-te cada vez mais debil.

O pensamento é mais forte que a tua própria razão de ser; procuras soluções, caminhos...

Das conta que, quanto mais pensas, mais dúvidas, medos e incertezas invadem rapidamente o teu corpo. Porquê?

Oh, destino cruel... Porquê?

Por quanto tempo mais, isto se vai prelongar? Não deixes, não podes permitir isso!

Pensas que consegues viver assim, remudelando o tempo contra o Teu próprio destino, fingindo que nada se passa contigo...

Mas qual será mais forte: o medo percistente ou a morte certa?

A dúvida nasce todos dias quando Tu pensas nela. O medo anda de mão dada com a tua sombra.

A morte é fria; amiga por um lado porque não te avisa quando chega, nem de que modo vai chegar até a Ti!

Pergunto-me se quererás acordar amanhã?

Pergunto-me se quererás ainda conhecer-me?

Tu sabes como fazer; tens que agir o mais rápido que poderes, mas sem medos!

Acorda... Acorda... Acorda... Ainda existe uma oportunida, não vês!?

Quero te conhecer... Porquê?

Cabe a Ti de decidires porquê...

.:Eu:.

   

  Pareço-te comum?

Humm. . . Talvez sim, ou talves não...

Pelos mesmo motivos posso-te a levar achar que sim, como rapidamente posso obrigar-te afirmar precisamente o contrario! Porque? Não faço ideia...

Dizem por ai que é uma questão temporaria, eu diria que não! Para ser mais precisa e exacta nos meus factos, diria que Sou como sou, Eu simplesmente na realidade e o oposto no meu Imaginário Eu.

Cada um vê o que quer...

A vida é um palco. Nós somos seres inconstantes e passageiros pelo mundo, à procura da perfeição, da realidade mais próxima dos nossos desejos e anseios.

Como tal somos espactadores, onde temos a capacidade de mudar, intervir e despertar as mentes da sociedade envolvente - o público.

O meu projecto, a Instalação, se dirigiu a um público vasto, mais em concretamente à comunidade escolar. Desenvolvi durante um ano este projecto, com a finalidade de acordar mentalidades sobre o que é realmente Arte e Filosofia. " A Arte não produz o que vemos. Faz-nos ver." A Filosofia é um caminho extenso onde "o ignorante afirma, o sábio duvida, e o sensato reflecte". Nestes termos, posso afirmar que cada um (de nós) vê o que quer e, interpreta a sua sensibilidade de acordo com o seu espiríto crítico. Isto que vês (uma Instalação com uma cadeira em destaque e restos de obejectos fornecidos pela recolha), podes intender aparentemente como apenas lixo! Mas, nunca te perguntaste porque é que é, a única cadeira da sala onde "Tu" não te podes sentar? Será assim tão difícil de perceber? A resposta, só "Tu" saberás depois de uma reflexão profunda.

Porque, "Nada é Transparente..."

Temporariamente Lúcida

Lembra-te, que eu me quero.

Preciso de me amar!

Como posso lembrar-te,

se não me amas?

Lembras-te de Mim?

Como te lembras,

se já não me amo. . .

Lembra-te, que me amei,

e te amei lúcida temporariamente.

Dor de não te poder tocar||Sentir

                                               

Porque simplesmente és anjo,
E não te posso tocar.
Os anjos são almas puras
não te posso ver!

Porque és anjo?

Anjo que me envolves...
Tua alma caminha comigo.

E derrepente desvanesses no vazio...

Sei ques estas por perto, eu sinto!

Guarda a minha sombra,
Assim como eu imagino a Tua...

Na paciência de um acto,
De poderem vir torcar e sentir...